Considerando todas as mudanças sociais já explicitadas aqui, entender a Era dos Micromomentos já passa a ser algo relativamente simples. Em uma frase, significa que a tomada de decisão das pessoas sobre virtualmente qualquer coisa é resultado, hoje, de apenas alguns poucos minutos de reflexão.
Pode-se, em um intervalo de instantes, amar ou odiar um produto, um serviço ou uma marca. Pode-se mudar de opinião no mesmo período.
Tomando como base todo o histórico de buscas feito em seus sistemas, o Google separou os Micromomentos em quatro diferentes categorias, a serem:
Micromomento[1] | Significa |
Eu quero saber | A necessidade de informação ou conhecimento é praticamente instantânea, o que ajuda qualquer pessoa a conhecer melhor o tema que estiver interessado.
Para ficar em um exemplo: 65% dos usuários de smartphone os utilizam para aprender mais sobre algo que viram na TV. |
Eu quero fazer | Não é mais necessário esperar para aprender a fazer algo que se tenha vontade. Esse aprendizado, aliás, depende muito mais do consumidor do que de qualquer tipo de empresa.
Entre janeiro e junho de 2015, pesquisas relacionadas a “como fazer” aumentaram 72%. |
Eu quero comprar | Quando se consolida o desejo de “ter” algo, a impaciência passa a imperar. Esperar, aliás, é uma característica essencialmente ausente no perfil do novo consumidor.
79% dos consumidores brasileiros dizem que estão tomando decisões de compra mais rapidamente agora do que há alguns anos. |
Eu quero ir | Geolocalização já é, hoje, parte indissolúvel da sociedade moderna. Com ferramentas cada vez mais sofisticadas, achar algo para fazer com base na opinião alheia e em detalhamentos obtidos online e em tempo real, é tão simples que passou a ser a regra.
Entre 2014 e 2015, o volume de buscas relacionados a “próximo de mim” cresceram 55%. |
[1] Fonte: ThinkWithGoogle, 2016